Hoje faria aniversário a mulher cuja frase estampa o cabeçalho deste blog. Norma Jean Baker, ou simplesmente Marilyn Monroe. Nascida em 1926, ela nos deixou com apenas 36 anos, após passar por uma infância vivida entre orfanatos e uma juventude marcada pela ascensão meteórica no cinema.
Suas tragédias pessoais a acompanharam ao longo de toda a sua vida, mas isso jamais lhe tirou o brilho e a capacidade de ser maravilhosa. Acho que o fascínio que exerce ate hoje sobre o mundo é fruto do fato de ter uma imagem icônica de beleza e sensualidade, mas ao mesmo tempo deixar que se perceba com facilidade que se tratava de uma pessoa mais frágil e sofrida do que a maioria de nós (ou exatamente como todos nós).
Seu carisma está imortalizado em fotos, filmes e declarações, e a despeito da imagem superficial que até hoje se faz dela, Marilyn é uma das poucas artistas que consegue me emocionar. "Sinto saudades de uma pessoa que morreu antes mesmo de eu nascer. Sinto quando pessoas como Norma Jean se vão e são incompreendidas. Julgadas por atitudes que as fazem se matar a cada dia, elas recebem dupla condenação: dela mesma e do resto do mundo".
Seu corpo hoje seria considerado fora dos padrões. Eu acho perfeito. Sua necessidade latente de se sentir amada é na verdade coragem de admitir algo que todos sentem e sempre sentiram sem capacidade de demonstrar. Seu profissionalismo se traduz na quantidade inimaginável de filmes que fez ao longo da curta carreira, com uma lucidez a cerca da industria do cinema que só uma verdadeira estrela é capaz de ter.
Norma querida, obrigada pelo seu legado. Você é a verdadeira Diva nesse céu de estrelas. Uma mulher extraordinária que queria apenas ser uma mulher comum, com uma casa, filhos, um homem pra amar e claro, sempre sendo ma-ra-vi-lho-sa.
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