Dia do livro, Cinquenta tons de cinza e outras leituras




Hoje é o dia mundial do livro. Eu sempre fui apaixonada por livros. Dizem que ler é algo que você gosta desde sempre ou que nunca vai ser realmente algo muito importante pra você. Pode ser verdade. Eu, como filha única, encontrei nos livros uma grande companhia, e é assim até hoje. 

Historicamente o livro sempre foi uma forma de libertação feminina, desde os tempos desse quadro aí de cima (e até antes) até a atualidade. A maior prova disso é o fenômeno Cinquenta tons de cinza. Quem diria que em pleno século XXI ainda houvessem tantos tabus a serem derrubados, e que uma trilogia de uma autora fã de Crepúsculo pudesse trazer para as rodinhas de conversa o tema do erotismo e do sado-masoquismo. É o poder da leitura, esse exercício coletivo (no caso dos best-sellers) e tão indivudual, porque exercitado em particular por cada leitor. 

Eu não li Cinquenta tons de cinza por motivos que não tem nada a ver com julgar a qualidade do livro, mas respeito essa trilogia pelo serviço prestado trazendo de volta o hábito da leitura a tantas mulheres que, por falta de tempo ou de hábito andavam meio distantes da literatura. 

 Quando lemos algo que realmente é capaz de nos transformar, aquela memória fica conosco para sempre. Por isso achei a imagem acima tão apropriada para esse post. É como se as frases ficassem impressas em nós como tatuagem, e mesmo que os detalhes se percam ao longo do tempo, a sensação que tivemos ao realizar a leitura perdura para sempre.

Esse post não tem um propósito específico, exceto o de homenagear os livros e as divas incríveis que os escrevem e leem. Mas queria deixar aqui uma listinha dos livros que mais marcaram a minha vida, caso alguém se anime a buscá-los algum dia.

A insustentável leveza do ser - Milan Kundera
O vermelho e o negro - Stendal
As melhores crônicas de A vida como ela é - Nelson Rodrigues
Contos escolhidos - Tchecov
Ficções - Jorge Luis Borges
O jogador - Fiodor Dostoievski
Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres - Clarice Lispector
Sidarta - Herman Hesse
O conto da ilha desconhecida - José Saramago
Capitães da Areia - Jorge Amado

Esses livros eu li, em diferentes momentos, dos 12 aos 30 anos, e cada um marcou profundamente minha vida ao longo desses anos. Os livros nos escolhem. Inconscientemente sabemos do que estamos precisando num determinado momento. Drama, humor, lirismo, erotismo, espiritualidade...

Acho melhor eu parar de filosofar, afinal, não é essa a pegada do blog né? Mas espero que curtam esse post mesmo assim.

beijos, boa semana e boa leitura Divas!

"Sempre imaginei que o paraíso deve ser uma espécie de biblioteca" Jorge Luis Borges

3 comentários:

Anônimo disse...

Recentemente, li "A Elegância do Ouriço", não sei se já mencionei pra você. Me apaixonei, é muito, muito lindo mesmo! Amo também o "No teu deserto", do Miguel Sousa Tavares. Livros me emocionam, me apaixono por eles... Livros cuidam da gente, principalmente dos solitários... Dos viajantes. BjO, Rebecca Leão

Josimara Dias disse...

Olá Tudo bem?
Gostei muito da essencial do seu blog. Eu também tenho um que procuro utilizar coisas que cabem no bolso.
Estou ti seguindo aqui, se puder ti espero lá no meu.
Josimara
meuhobbyemaquiagem.blogspot.com.br

Marina disse...

Adorei o post!! Amei as dicas dos livros tb! "Sidarta" tb está entre os meus favoritos, assim como "A elegância do Ouriço" que a colega acima indicou.
Uma grande paixão foi "As travessuras da menina má" e "Cem anos de Solidão"!!
bjossss