Eu cresci ouvindo os anúncios da Barbie me dizendo que Barbie é tudo que você quer ser. Sou da geração em que a Barbie reinava absoluta e nem sonhávamos em ter Pollys, Bratz e outras bonecas que, se fossem gente, teriam hidrocefalia, elefantíaze ou problemas para menstruar (opa, peraí, essa é a Barbie).
Sendo assim, guardo um carinho especial por ela e me lembro até hoje da minha primeira Barbie (que eu só ganhei aos 6 anos de presente de Natal do meu avô, digo, de Papai Noel). Ela era mais legal que as outras porque tinha um botão nas costas que fazia mexer as mãos e era ruiva, e não loura como as tradicionais. Desde pequena minha família sabia que eu não gostava do básico.
Bom, só entrei nesse assunto pra falar da artista plástica francesa Jocelyne Grivaldi, que recriou obras de arte icônicas utilizando a Barbie como modelo.
O trabalho de Jocelyne nos faz pensar em como a Barbie nunca esteve dentro de nenhum padrão de beleza (tomando como parâmetro as obras de arte como sendo o retrato da beleza da época), seja antigo, seja contemporâneo, e no entanto ela até hoje constrói, ainda que de forma inconsciente, o nosso padrão de mulher ideal.
Quem quiser ver mais algumas imagens da artista pode clicar aqui.
Um comentário:
"Desde pequena minha família sabia que eu não gostava do básico"... hahahaha! Com certeza! Bjs
Postar um comentário